Que idoso é você?
Autoridades e profissionais de todas as regiões do Brasil atentam cada vez mais para uma importante mudança na saúde pública: o crescimento da população idosa. Anteriormente, eram as crianças que demandavam maior preocupação, principalmente por suas doenças infecto-contagiosas. Com métodos baratos de prevenção, tiveram em grande parte suas doenças controladas.
Com o crescimento da população idosa as doenças mais freqüentes são crônicas e evolutivas que geram, na maioria das vezes problemas em sua capacidade funcional, um novo conceito a ser considerado. Capacidade funcional é o grau de preservação da habilidade de executar de forma autônoma e independente atividades de vida diária como comer, vestir-se, andar, escovar os dentes, cuidar da aparência, dirigir, cozinhar, por exemplo.
Os profissionais da Geriatria e da Gerontologia utilizam algumas escala para classificar a capacidade física e funcional no envelhecimento. Veja uma delas e identifique o grupo no qual você se encaixa:
- Elite: idosos que praticam esportes competitivos e de alto risco (halterofilismo, por exemplo)
- Condicionado: fisicamente apto para atividades físicas moderadas, jogos e hobbies diversos;
- Independente: apto fisicamente para atividades físicas leves, como caminhar ou dançar. Realizam todas suas atividades de vida diária.
- Frágil: compra mantimentos e executa atividades físicas leves. Faz atividades de vida diária mais simples e fica restrito ao ambiente doméstico e redondezas;
- Dependente: não realiza parte ou todas as atividades de vida diária. Tem necessidade de auxílio de outras pessoas em seu domicílio ou em uma instituição.
Tendo em vista que a capacidade funcional leva em conta aspectos amplos da vida do idoso, sua reabilitação deve ser pensada também de forma global objetivando restaurar ou manter esta capacidade. Assim muitos profissionais serão envolvidos neste processo: o médico geriatra, o enfermeiro, o fisioterapeuta, o fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional, o psicólogo, o assistente social, o educador físico, entre outros; dependendo da necessidade de cada pessoa.
Concluímos então, que a globalidade do ser humano se torna mais evidente no envelhecimento, principalmente no que diz respeito a manutenção de sua capacidade funcional ou seja, de sua qualidade de vida.