Prevenir para não remediar
A prevenção de problemas de saúde é uma ação cada vez mais valorizada entre os profissionais da área e órgãos do governo que gerenciam este setor. Muitas vezes, atitudes simples detectam doenças em estágios iniciais que são facilmente tratadas.
Entretanto, nossa cultura, representada pelo ditado “quem procura acha”, desvaloriza a prevenção, considerando que é melhor não conhecer a doença do que tratá-la. Quando pensamos na população idosa a prevenção torna-se ainda mais necessária, para o um grupo o qual denominamos idosos frágeis.
Em 2005, Carvalhaes publicou que a fragilidade do idoso era definida como vulnerabilidade e baixa capacidade para suportar fatores de estresse, resultando em maior suscetibilidade a doenças e a instalação de síndromes geradoras de dependência. Isto quer dizer, que idosos deste grupo diante de uma doença simples como uma infecção urinária, por exemplo, podem desenvolver novas e graves doenças e se tornarem dependentes para realizar atividades de vida diária, como tomar banho, vestir-se ou comer.
A consulta periódica com o médico geriatra investiga de forma global a saúde do paciente e diagnostica os principais aspectos a serem prevenidos. Este profissional conta com o auxílio de uma equipe interdisciplinar, como por exemplo, o fisioterapeuta, o fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional, entre outros, os quais dentro da sua área podem sugerir também ações de prevenção.
Enquanto agenda sua consulta, procure seguir recomendações básicas de saúde como fazer atividades físicas regulares e manter uma alimentação saudável e uma vida social ativa e alegre.