A DOENÇA DE ALZHEIMER
Em minha atuação junto aos idosos portadores da doença de Alzheimer, percebo em suas famílias discursos bastante comuns: “Esta que está aí não é minha mãe,” ou “Sinto uma falta profunda de meu pai” ou “Meu esposo agora só fica em seu próprio mundo”.
A doença de Alzheimer traz modificações muito significativas na personalidade do idoso, por isso o conhecimento do quadro é de fundamental importância a todos que convivem com o doente. Por ser uma disfunção cerebral, ocorrem alterações na memória, na fala e linguagem, no raciocínio e atenção. Juntamente a estes sintomas percebem-se dificuldades em atividades de vida diária, como realizar higiene pessoal e alimentar-se. Entretanto, os comportamentos mais marcantes para seus entes queridos são agressividade, depressão e a agitação.
Muitas vezes, pessoas muito educadas perdem o crivo social e passam a comportar-se de maneira inusitada e estranha. É o desconhecimento que muitas vezes motiva as freqüentes agressões a idosos divulgadas pela mídia. Assim, o conhecimento da doença é o primeiro passo para que a família possa compreender a nova condição do idoso. Profissionais especializados em Geriatria e Gerontologia fornecerão as informações necessárias.
Instituições idôneas como a Associação Brasileira de Alzheimer e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia dispõem de sites bem estruturados que contém dados de fácil compreensão.