Cidade Amiga do Idoso
Segundo a Organização Mundial da Saúde, para que se tenha um envelhecimento ativo é preciso melhorar as oportunidades de saúde, participação social e segurança promovendo qualidade de vida à medida que o indivíduo envelhece.
Este conceito serviu de diretriz a um projeto piloto iniciado no ano de 2005, em Copacabana, Rio de Janeiro, denominado “Cidade Amiga do Idoso”. Seus resultados foram tão positivos que suas ações já foram implantadas em 35 cidades do mundo e agora em São Paulo.
Neste projeto, oito temas fundamentais devem ser discutidos pela comunidade, desenvolvidos e aperfeiçoados de acordo com as necessidades da população idosa: acesso aos serviços de saúde, habitação, transporte, participação social, respeito e inclusão social, participação cívica e emprego, comunicação e informação, suporte comunitário e serviços sociais. Outro ponto fundamental do projeto é a participação do idoso como porta-voz de suas necessidades levando-as diretamente ao poder público, que por sua vez trabalha em leis que possam efetivá-las.
Ações complexas como a formação de equipes de saúde com profissionais especializados em geriatria e gerontologia ou a construção de calçadas mais acessíveis como também ações de baixo custo como a conscientização e sensibilização de profissionais prestadores de serviço (motoristas de ônibus, recepcionistas, etc.) fazem parte deste projeto.
Em 1990, São Paulo apresentava 2,3 milhões de idosos. Em 2008, este número saltou para 4,3 milhões. Fica a reflexão: em qual momento que projetos como este serão mais divulgados e valorizados, não somente pelas autoridades, mas por todos nós?